Tal denominação inspira-se em modelos de atuação realizados nos anos 1930 no MIT, Massachussets Institute of Technology, nos Estados Unidos. Nesta época Karl Compton, presidente do MIT, propôs as primeiras iniciativas que aliavam pesquisa acadêmica, indústria e setores do governo, culminando na criação de empresas de alta tecnologia.
Porém existe uma grande dificuldade para unir os três setores com um objetivo comum. Quanto a isso Etzkowitz, em entrevista à revista Conhecimento e Informação, afirmou que: “Normalmente, é necessária a figura de uma organização ou um indivíduo, que tenha o respeito de todos, para uni-los em uma discussão profícua, o que chamo de espaços de consenso, para coordenar as relações e ideias para um projeto em comum e melhorar o sistema de inovação, seja numa região, estado ou país”.
Estes polos de inovação e tecnologia, sob a denominação de incubadoras ou startups, já começam a surgir no Brasil, sendo que muitos deles não têm fins lucrativos e visam devolver, em benefícios à sociedade, uma parte do que, sob a forma de impostos, todos já contribuíram financeiramente.
O interessante é que a inovação é um processo contínuo, que alia criatividade, pesquisa, realização e difusão. Assim, jamais podemos dizer que já estamos inovados, uma vez que este é um caminho sem fim, no qual sempre há espaço para melhoria.